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Imagens da Guerra
Imagens da Guerra

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Casa destruída por um dos dez bombardeios aéreos que sofreu a cidade de Campinas. Baseada no campo de aviação de Mogi Mirim (já capturada pelas forças do major Eurico Gaspar Dutra), a aviação ditatorial comandada pelo major-aviador Eduardo Gomes bombardeou Campinas entre 15 e 29 de setembro de 1932.

 A censura imposta pelo governo militar de Getúlio Vargas jamais deixou passar a informação de que as unidades do Exército Brasileiro sediadas no Estado de Mato Grosso (hoje dividido em Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) também lutavam ao lado dos Constitucionalistas de São Paulo.

 
Integrantes da Legião Revolucionária, comandada por Miguel Costa, reagem com tiros de fuzis, granadas e rajadas de metralhadoras contra a multidão que ameaça invadir a sede do Partido Popular Paulista (pró-ditatorial), à Rua Barão de Itapetininga, esquina com a Praça da República, em São Paulo. (23 de maio de 1932) Escaramuças entre partidários da Constituição e milicianos pró-ditadura da Legião Revolucionária, na Praça do Patriarca, São Paulo. (21 de maio de 1932) A população exige o cumprimento da promessa feita pelos líderes da Aliança Liberal em outubro de 1930. Rua Direita, São Paulo. (10 de julho de 1932)O amplo espaço aberto da Praça da Sé em São Paulo - bem maior do que sua área livre atual, após as obras do Metrô em 1978 -, completamente tomado pela multidão. Considerando-se a população paulistana em 1932, essas manifestações de massa ainda não foram superadas em números proporcionais até hoje.Muitos batalhões foram formados especificamente por categorias ou grupos distintos, como universitários, operários, negros, esportistas, ferroviários, professores ou funcionários públicos, porém, em sua maioria, predominava a heterogeneidade entre os voluntários constitucionalistas.Batalhão de Sapadores partindo para o front. Em sua maioria formados por lavradores, operários e trabalhadores braçais, os Batalhões da Enxada e da Pá tiveram enorme importância estratégica para o movimento.O primeiro carro de assalto da Força Pública de São Paulo construído ainda em 1931. Possuía uma tripulação de seis homens. Com seis toneladas de peso era equipado com holofotes e armado com quatro metraladoras Hotchkiss de 7mm. Seu lança-chamas de longo alcance, montado em uma torre giratória, fazia desse blindado uma poderosa arma psicológica que assombrava as tropas ditatoriais.O quinto e último trem blindado, TB-5. Projetado pela Escola Politécnica de São Paulo e construído pela Cia. Mogiana de Estrada de Ferro em Campinas. Em suas primeiras viagens, os soldados do Governo Provisório, pensando tratar-se de um simples trem de carga, corriam ansiosos sobre ele e eram ceifados à queima roupa por seu canhão 75 mm e suas quatro metralhadoras pesadas .50mm, montadas em torres giratórias, além de doze fuzis 7mm. Hora do rancho na Legião Negra, Chácara do Carvalho, em São Paulo. É interessante observar as vestimentas tipicamente banto (boné e túnica) dos soldados servindo atrás da mesa (canto inferior esquerdo).O Exército Constitucionalista possuía muito mais soldados do que armas. Essa característica obrigava o Alto Comando a um ininterrupto rodízio de tropas entre as cinco principais frentes de combate: frente leste, na divisa com o Rio de Janeiro; frente norte, na divisa com Minas Gerais; frente sul, na divisa com o Paraná; frente oeste, na divisa com Mato Grosso, e a frente litorânea.Hospital no Colégio Mackenzie em SP. O número de feridos e mutilados foi bem maior do que se pensa. Após o término da guerra, foram contados oficialmente 634 mortos em combate. Uma média superior a 7 mortos por dia, sem contar as baixas nas tropas ditatoriais, até hoje desconhecidas. Podemos comparar os números da tragédia da guerra civil de 1932 com a participação do Brasil na II Guerra Mundial. Durante os 8 meses de combates na Itália, a FEB teve um total de 451 mortos - média inferior a 2 baixas por dia.Armazém bombardeado pela aviação ditatorial em Lorena, SP, a 19 de setembro de 1932.Mais um Batalhão de Voluntários rumo às frentes de combates. É importante frisar que, na formação do Exército constitucionalista em 1932, não houve em nenhum momento, a convocação de reservistas. Todo efetivo se constituiu em tropas regulares da Força Pública de São Paulo e Mato Grosso, Exército brasileiro (São Paulo, Mato Grosso e algumas unidades do Paraná, Minas Gerais, Pará e Amazonas) e exclusivamente voluntários civis, que ultrapassou a casa dos 150 mil durante os 85 dias de guerra.Esquadrão do 5º Regimento de Cavalaria Divisionária do Exército brasileiro, sediado na cidade de Castro no Paraná e que aderiu à revolução constitucionalista, desfila pelas ruas de São Paulo.Constitucionalistas de Mato Grosso manobram "no muque" um canhão 75mm. Essa característica de grande mobilidade da artilharia rebelde sempre aterrorizou as forças ditatoriais. Nos grandes combates da frente sul, esses bravos artilheiros matogrossenses faziam 1 ou 2 disparos em determinado ponto e arrastavam os canhões para outro ponto a 3 ou 4 km de distância. Efetuavam mais 1 ou 2 tiros e novamente corriam puxando o canhão a pé para nova posição, iludindo o inimigo.
 
 
Um canhão 75 mm sendo manobrado "no muque" por sua guarnição da artilharia constitucionalista de Mato Grosso nos campos da frente sul. Essa característica de grande mobilidade da pequena artilharia rebelde sempre aterrorizou as forças ditatoriais. Nos grandes combates da frente sul, esses bravos artilheiros matogrossenses faziam um ou dois disparos em determinado ponto e imediatamente arrastavam à mão esses canhões para outro ponto a três ou quatro quilômetros de distância. Efetuavam mais um ou dois tiros e novamente corriam puxando o canhão a pé para nova posição, dando ao inimigo a ilusão de que todas as posições constitucionalistas possuíam cada qual a sua peça de artilharia, detendo, assim, o avanço de forças bélicas até vinte vezes superiores. A guerra de 1932 foi, em termos militar, sobretudo, uma guerra de astúcia, inteligência, improvisação, ocultamento e dissimulação.
 
Aviadores Constitucionalistas "Gaviões de Penacho"
Um dos inúmeros "Batalhões Infantis" exibe propaganda anti-ditaduraEm Silveiras, trincheira constitucionalista guarnecida por tropas regulares do Exército brasileiro sediadas em São Paulo. As reservas de munição sempre foram baixas durante a guerra. No início do levante, para os 27.000 fuzis existentes, não havia mais do que 1.500.000 cartuchos em todo o Estado, o que dava exatamente 55 tiros para cada soldado enfrentar as forças ditatoriais fartamente municiadas. Em setembro de 1932 a produção em São Paulo chega a 240.000 cartuchos por dia para fuzil Mauzer calibre 7 mm, sendo que 80.000 vinham de fábricas como a Nadir Figueiredo, que, de vidraria, se transformou em indústria bélica num tempo recorde de quarenta dias.Carro de Combate Constitucionalista na Região de ItapetiningaNormalistas do Centro do Professorado Paulista apoiam o movimento pró-constituiçãoNavio Fluvial transporta tropas constitucionalistas no Rio Ribeira - Frente SulNinho de Metralhadoras Anti-Aéreas na Região de Itapira - SPVelhos e Jovens Constitucionalistas "Tudo Pelo Brasil"